quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O que é Música Eletrônica?


Música electrónica (música eletrônica no Brasil) é toda música que é criada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. A forma de composição é geralmente intuitiva e muitas vezes pode ser feita até mesmo por pessoas com pouca experiência musical. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação.
Por sua história passou de uma vertente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visionários) a um elemento da música popular, primeiramente bastante relacionado ao rock e posteriormente discernindo-se como um estilo musical próprio (principalmente relacionado com a música popular nos sub-estilos considerados dançantes tais como o techno, acid, house, trance e drum 'n' bass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no final da década de 1970). Actualmente existem várias ramificações do estilo, tanto eruditas como populares.

Drum and Bass...

Gênero de musica eletrônica também conhecido como Jungle nascido na Inglaterra no início dos anos 90. É característico do drum and bass baterias sampleadas em ordem quebrada e de alta velocidade (entre 160 a 180 batidas por minuto). Surgiu principalmente de uma variação do hardcore breakbeat e do rave britânico (p.ex Prodigy, Altern8 e A Guy Called Gerald). Hoje com mais de 10 anos de história já virou um estilo extenso em influências e sub-gêneros que se utilizam desde o Jazz até o Rock n Roll passando pelo Soul, House , Funk entre outros estilos.


Início do Drum and Bass

O drum and bass primordial (antigamente conhecido somente como jungle) juntamente com o Hardcore Breakbeat foi uma evolução sonora com origens em 3 gêneros diferentes: O Acid House inglês (Acid Houses clássicos que podem ser citados como influências fortes no Jungle são por exemplo o som ´´Cubik`` do 808 State e ´´Ozone Breakdown`` do Renegade Soundwave), pois são músicas construídas com baterias quebradas e linhas de baixo com frequências muitas vezes subsônicas (elementos básicos do drum and bass), O Bleep Techno (estilo muito singular de curta duração (de 89 a 91) que utilizava baixos bem pesados e distorcidos (exemplos de artistas para se conhecer o estilo seriam o Nexus 21, Unique 3 e o LFO). E por último o Techno Belga (outro estilo muito singular que ocorreu no período compreendido entre 89 e 92 depois evoluiu de diversas formas dando origem a uma série de outros estilos musicais mais popularmente conhecidos (exemplos de artistas neste ramo são Joey Beltram e Ritchie Hawtin, o famoso Plastikman).É durante a cena rave do fim dos anos 80 da grâ bretanha (para algumas opiniões, mais precisamente no clube Rage em Londres, um clube de música eletrônica underground) que Djs de Hardcore querendo talvez experimentar batidas mais rapidas do que os usuais 140 - 150 bpms do hardcore começam a acelerar os bpm´s de suas apresentações. O publico que recebeu bem esta aceleração acabou impulsionando os produtores de hardcore da época em criar músicas já originalmente mais aceleradas do que o hardcore normal. A aceleração foi se tornando tão alta que começou a ficar impossível mixar o hardcore clássico com essas produções em equipamento de night club (veja CDJ Toca Discos). Daí começa-se a tocar somente estas musicas mais aceleradas (podendo ser dado como exemplo as faixas Wickedest Sound e Tribal Bass de Rebel MC, Spliffhead dos Ragga Twins , Ruffneck Bizznizz de Dj Dextrous e Demon´s Theme de LTJ Bukem).É neste momento que começa a surgir o nome Jungle. Falaremos mais sobre este nome mais tarde.Desde este momento, a cena do digamos pre-jungle já se segmentava em estilos, enquanto uns construíam faixas se utilizando de sonoridades mais leves e alegres (batizado de happy hardcore), outros como Goldie e seu Rufige Kru se focavam em batidas e timbres mais pesados e ligados ao techno belga (este segmento foi apelidado de Darkcore). Apesar de naquele momento nenhum dos dois segmentos serem chamados de Jungle por ninguém, hoje em dia pode-se encontrar faixas desta época em compilaçoes de jungle e drum and bass.O Darkcore (ou darkside) agradou muita gente nos meios do Dancehall e do Ragga, sons muito difundidos na inglaterra que chegaram e se estabeleceram fortemente na cultura da ilha ( o reggae se fortaleceu muito na inglaterra e se enraizou depois que bob marley gravou seu catch a fire pela island records). Tanto o Darkcore quanto o Dancehall enfatizavam o ritmo da bateria e as linhas de baixo e tinham tempos (velocidade) parelhos, portanto a utilização de um estilo com o outro era quase que natural em acontecer. A cultura dos ``Sound Systems´´ jamaicana começou também a ser influencia do hardcore que se utilizava das técnicas de masterização dos jamaicanos (técnicas do famoso Dub).Neste momento o estilo que ainda não possuía nome mas já era uma salada cultural das grandes começa (assim como o Hip Hop o fez nos EUA dos anos 80) a samplear clássicas baterias do funk americano porém de uma maneira mais editada que o hip hop (O Amen Break, sample de um lado B chamado Amen Brothers dos Winstons lançado em 1969 foi o mais sampleado juntamente com The Funky Drummer de James Brown). Estes loops foram editados e sampleados caixa por caixa, bumbo por bumbo e prato por prato tornando possível a construção de ritmos muito mais complexos e caóticos, neste momento o ritmo já não se parecia mais tanto com o house ou o techno e começou a se aproximar cada vez mais do dub, usando frases de baixo muito similares as do mesmo. As músicas produzidas neste momento começam a serem feitas já em 160-165 batidas por minuto tornando impossível a mixagem com o hardcore. A influência do ragga, dancehall assim como o hip hop crescem a cada dia usando inclusive os vocais de tais estilos. (exemplos de musicas deste período são Illegal Subs do Kaotic Kemistry (lançada pela lendária Moving Shadow), Bombscare do 2 Bad Mice e Open Your Mind (remix) do Foul Play). Este processo foi evoluindo ao longo dos anos e o Jungle evoluiu dentro deste nome de 92 até mais ou menos 96

DJ Renato Ratier

O DJ Renato Ratier é considerado hoje um dos nomes mais aclamados da house music no Brasil. Mas ele não se prende apenas a este estilo, vindo de Chicago. Seus sets passeiam pelo techno, flertam com o electro, disco-punk, rock e groove. É justamente essa mistura de batidas que caracteriza e agrada este artista, que ouve até música clássica.
Quando tinha 18 anos, resolveu ir morar na Califórnia, nos Estados Unidos. A agitação cultural de lá e de outras cidades estrangeiras que visitou lhe rendeu um grande apanhado da cultura de vanguarda e de diversificadas vertentes musicais. Quando voltou ao Brasil possuía em sua bagagem muitas novidades e estava pronto para inovar a cena brasileira.
A iniciativa de mostrar tudo isso na noite começou com festas para convidados, em sua própria casa, e que se tornaram constantes e, graças a elas, proporcionaram ao DJ inaugurar três clubs: O D-Edge, em São Paulo e Campo Grande (o segundo não funciona mais) e o Tozen, também na capital de Mato Grosso do Sul. Atualmente é residente do seu club em São Paulo, às sextas, na festa “Freak Chic”.
Os eventos que organiza atualmente, em Mato Grosso do Sul, chegam a ter até 9.000 pessoas em cada festa. Com todo esse sucesso a cena noturna da região central do país aumentou e se transformou em roteiro obrigatório para as apresentações de DJs mundialmente conhecidos.No começo de 2003 fez sua primeira turnê nos Estados Unidos. No ano seguinte se apresentou na África do Sul e em 2005 foi para a Europa, onde comandou uma festa a bordo de um barco, no Rio Tâmisa, na Inglaterra. Também fez parte do line-up dos festivais Skol Beats (2004 e 2006) e Nokia Trends (2006). Hoje, Renato Ratier é figura constante nas festas dos clubs ao redor do planeta.
Recentemente o artista conquistou mais um marco: em janeiro deste ano se tornou oficialmente o primeiro brasileiro a produzir um álbum pela gravadora Deejay Gigolô, que é do top DJ alemão Hell. O disco se chama “Brazilian Gigolô mixed by Renato Ratier”, e a distribuição é pelos selos Lado Z (Brasil) e Gigolo Records (Alemanha). A produção deste trabalho possui influências de electro-house, acid, minimal e techno. Vale destacar as músicas “Listen To The Hiss” e “Sex Rebel”, que passeiam entre estilos roqueiros, misturados a sons mais instrospectos. Já a última faixa -“Inside the Roof" - marca a estréia de Renato como produtor, ao lado do DJ Propulse aka Fabiano Zorzan.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

XXXPERIENCE - MELHOR FESTA ELETRÔNICA DO BRASIL


A história da XXXperience se confunde com a própria história das raves no Brasil. Ela começa quando, em 1996, o jovem formado em odontologia, Ricardo Amaral, e seu amigo Luiz Guilherme Sala, surfista e formado em Administração decidiram fazer uma festa diferente das que aconteciam normalmente no Brasil e que já estavam em andamento no exterior, que rolasse num lugar com armonia entre natureza e clima. Estava criada a XXXPerience e também suas carreiras de djs, transformando-se em Rica e Feio.

"Uma celebração que revolucionou uma geração, mudou a maneira de fazer festas, de unir as pessoas e dançar! Faz mudar a forma de pensar e até de curtir uma festa. Integrou o homem a tecnologia, a dança e a natureza. Faz você olhar as estrelas e ver tudo brilhar, curtir o dia e apreciar a noite. Te faz entrar num ritmo alucinante e não parar um segundo, faz você dançar na chuva e pisar na lama! É uma oportunidade de fazer novos amigos e conhecer lugares paradisíacos. Coloca um sorriso no teu rosto ao encontrar amigos e dançar com eles um dia todo, e chegar ao final cansado e mesmo assim feliz e com o mesmo sorriso. Sensação indescritível de liberdade! Leva todos a uma cultura diferente cheia de mistérios, símbolos e mitos! Tudo isso se define a um só mundo, um só lugar. Milhares de pessoas de diferentes raças, crenças, culturas, etc."